segunda-feira, 25 de abril de 2022

IR - Restituição do Imposto de Renda 2022: veja calendário oficial

A restituição do Imposto de Renda Pessoa Física é uma devolução dos valores pagos a mais pelo contribuinte ao Leão. O caso mais usual é daquelas pessoas com imposto retido na fonte que possuem deduções, como gastos com saúde e educação.

Se esse é seu caso, confira abaixo como funcionarão as restituições.

Quando serão realizadas as restituições do IRPF em 2022

1º lote: 31 de maio;

2º lote: 30 de junho;

3º lote: 29 de julho;

4º lote: 31 de agosto;

5º lote: 30 de setembro.

Por que da divisão em lotes

Os lotes existem para facilitar a operação da Receita Federal e são organizados com base na entrega da declaração. Então, os contribuintes que primeiro se apresentaram ao Leão vão receber primeiro no ano seguinte.

A exceção a essa regra é o primeiro lote, pois esse se destina às categorias com prioridade legal: pessoas com deficiência, idosos e professores que tenham como principal renda o magistério.

Novidade

A partir de 2022, o contribuinte poderá optar pelo Pix como forma de receber a restituição. Para isso, basta selecionar a opção e informar uma chave Pix que seja um CPF, porque apenas essas serão aceitas.

Caso ainda não tenha se adaptado à nova tecnologia, não tem problema. As opções de pagamento através de poupança ou conta corrente continuam disponíveis.

Nova data para a declaração IRPF 2022

Foi anunciado pela Receita Federal que o prazo final para o envio da declaração deste ano foi adiado para 31 de maio de 2022. Mas é sempre bom lembrar que, quanto antes você entregar, mais cedo receberá a restituição no ano seguinte.

Essa burocracia pode ser uma dor de cabeça para quem não tem prática. Por isso, caso surja alguma dúvida sobre sua situação diante do fisco, ou dificuldades para realizar a declaração, a melhor coisa a se fazer é procurar uma contadora de confiança.

DINHEIRO - Entenda como a educação financeira nas empresas impacta nos resultados

Uma empresa pode possuir as melhores e mais amplas políticas de recursos humanos e oferecer os mais variados benefícios, contudo, independentemente disso, existe um ponto que será ainda mais relevante na manutenção da motivação dos colaboradores: o dinheiro.

Não há como fugir da realidade de que um profissional com dificuldades financeiras será um trabalhador que ocasionará problemas para a empresa. Assim, a empresa e, principalmente, a área de recursos humanos possui um papel muito maior do que operacionalizar os departamentos.

Lembrando que políticas salariais e de benefícios têm grande importância na composição do ganho total do colaborador, porém, sem orientações sobre a melhor forma de utilizar esses valores, problemas financeiros podem ser uma realidade.

Com o objetivo de mostrar a importância da educação financeira nas empresas, a Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) divulgou uma pesquisa sobre a saúde financeira dos trabalhadores brasileiros.

Segundo o levantamento, apenas 16% dos colaboradores ouvidos são capacitados financeiramente, ou seja, conseguem pagar suas contas com a remuneração mensal e planejam seus gastos com antecedência. Por outro lado, 84% dos entrevistados enfrentam dificuldades para lidar com o dinheiro, sofrem prejuízos ou não entendem de finanças. O resultado, é claro, são dívidas, e proporcionalmente quanto maiores elas forem, menor será o rendimento dos colaboradores.

Dentre os problemas que são gerados pela falta de dinheiro, estão:

  • Queda no rendimento do seu trabalho e resultados;
  • Atinge diretamente o ambiente interno e suas relações com os colegas de trabalho;
  • Aumenta os índices de absenteísmo e presenteísmo, por causa de interesse e até doenças depressivas causadas por essa instabilidade econômica;
  • Eleva o turnover na empresa, impactando nos custos com demissões e outros como treinamentos realizados, custos operacionais de contratação etc.

Assim, as empresas devem pensar na questão financeira em ações como plano de carreira, política salarial clara, oportunidades de crescimento, além, é claro, de educação financeira.

Pensando nisso, é preciso um programa estruturado, com o intuito de mostrar aos colaboradores como lidar melhor com seus ganhos por meio da mudança de comportamento. O objetivo é motivar as corporações e seus funcionários para que possam ter uma nova relação com o dinheiro e alcançar a sustentabilidade financeira.

Com os aprendizados da educação financeira, tanto os colaboradores quanto a empresa sairão ganhando. Veja os benefícios da implementação da educação financeira nas organizações:

Para a empresa

  • Diminuição do absenteísmo e presenteísmo;
  • Redução de rotatividade;
  • Maior produtividade do capital humano;
  • Alívio da pressão financeira sobre o RH;
  • Contribuição positiva para o clima organizacional;
  • Diminuição e conscientização com relação aos gastos da empresa.

Para os colaboradores

  • Equilíbrio e motivação profissional;
  • Redução do estresse no trabalho;
  • Melhor qualidade de vida;
  • Garantia de uma aposentadoria sustentável;
  • Melhor administração do salário;
  • Colaborador e família valorizam mais a realização de sonhos.